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Filhas de Amyr Klink trocam a Disney por aventuras na Antártica

12/07/2010 10:24

Divulgação

Apesar da pouca idade, as filhas de Amyr Klink já possuem muitas histórias para contar. Na companhia de seus pais, Tamara, Laura e Marininha Klink já viajaram diversas vezes para Antártica.

 

De suas aventuras no gelo resultou o livro Férias na Antártica, que deve ser lançado no dia 7 de agosto durante a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty).

Em entrevista ao R7, Tamara, de 13 anos, conta detalhes do primeiro livro das irmãs Klink e ainda fala sobre como é viajar para terras tão distantes e gélidas.

- A primeira vez que viajei para a Antártica foi em 2006. A ideia foi da minha mãe, porque ela achou que seria legal se a gente fosse com o meu pai também. Aí a gente gostou e, nos anos seguintes, também fomos. A gente já foi cinco vezes para lá.

Mesmo com o frio congelante do Polo Sul (por lá, já foi registrada a menor temperatura do planeta, cerca de -90º C), não existe tempo ruim para as garotas. Com sua mãe, Marina Bandeira Klink, Tamara aprendeu que “não existe tempo ruim, mas sim roupa inadequada”.

- Temos que sempre usar bastante roupa. Você provavelmente vai passar frio se não estiver com a roupa certa para a situação. Então tenho sempre que pensar que, se vou vai para a neve, tenho que planejar as roupas que vou que levar.

Em suas viagens para o sul extremo da Terra, Tamara ainda conta que encontra muitos animais, como focas, baleias e pinguins. Apesar da diversidade da natureza, a garota relata que também vê muito lixo pelo mar e que até já notou menos icebergs pelo caminho, um dos reflexos do aquecimento global.

Mesmo sendo bastante jovem, Tamara, que deseja ser bióloga marinha quando crescer, já tem muita consciência da importância de suas ações para a natureza.

- Durante as viagens, aprendi que você deve respeitar a natureza e os animais e que cada ação que você faz, como jogar lixo no chão, pode prejudicar muitos seres do lugar.

ferias na antartica 700

Marininha, Laura e Tamara Klink brincam com pinguim na Antártica (Foto: Arquivo Pessoal)


Sem Mickey para os Klink

Realmente não é todo dia que se vê garotinhas se aventurando pela Antártica. No colégio, as irmãs Klink chamam a atenção ao contarem suas experiências para os colegas, que acham as histórias para lá de diferentes.

- Não são todos os amigos que, ao invés de ir para a Disney, escolhem ir para a Antártica. Mas têm pessoas que se interessam bastante pelas viagens, porque não é qualquer pessoa que vai para um lugar assim, e aí me perguntam o que eu faço por lá, porque nem imaginam o que tem para fazer lá [na Antártica].

Mesmo com o cenário branco formado apenas por gelo e mar, as garotas se divertem bastante. Tamara conta que costuma passear para encontrar animais, escorregar na neve e ficar dentro do barco para curtir a sua família.

E pensa que ela trocaria isso pela Disney? Que nada. A primeira viagem da garota, que ainda não conhece a terra do Mickey, foi para a Antártica.

- Eu até tenho vontade de conhecer a Disney, mas meu pai não apoia muito essa ideia, porque ele diz que lá as coisas não são tão reais como as que vejo nas viagens para a Antártica. Eu acho que as pessoas têm que não só viver nesse mundo de fantasia, e também deveriam experimentar algo que envolva mais a natureza.

Orgulho do pai

Amyr Klink é conhecido por fazer as suas longas viagens e já chegou a cruzar o oceano Altântico sozinho. Apesar do nome de seu pai, Tamara diz que não quer ser conhecida como “a filha de Amyr Klink”.

- Sinto orgulho quando alguém chega para mim e fala que viu o meu pai em um livro de ciências. Mas também não é legal quando chegam para mim e me perguntam: "Ah, você é a filha do Amyr Klink?". Não é muito legal ser a sombra de uma pessoa e prefiro que me chamem de Tamara do que de "filha do Amyr Klink".

Tamara conta que essas situações costumam acontecer no começo do ano, quando entram novos professores para dar aula na sala e veem o sobrenome da garota na lista de chamada.

- Sempre no começo do ano, quando entra um professor novo, me perguntam se sou a filha do Amyr Klink, porque veem meu nome na lista.

Portanto, professores, a partir do ano que vem, vocês já podem perguntar para as irmãs Klink se foram elas as garotas que relataram suas aventuras no livro Férias na Antártica.

 

Creditos R7