Quando terminei de assistir ao Crepúsculo, logo me senti ansiosa para ir ao cinema ver Lua Nova. A partir da continuação da história de Edward e Bella é como se eu também prolongasse, dentro de mim, a sensação mais intensa e mais mortal de todas: a paixão. Leia-se, aqui, a mortalidade enquanto um sentimento bom que termina e não como o fim da vida em si.
A paixão, afinal, parece ter fim, não é mesmo? Mas, para não soar tão desanimador, vamos dizer que ela tem fases. Oscila entre altos e baixos, como o frio na barriga quando olhamos lá de cima a próxima queda na montanha-russa. Estar apaixonado, é, por si só, andar numa montanha-russa. Arriscar uma aventura de extremos. Entregar a própria vida ao instante, desconsiderando qualquer futuro.
A paixão, afinal, parece ter fim, não é mesmo? Mas, para não soar tão desanimador, vamos dizer que ela tem fases. Oscila entre altos e baixos, como o frio na barriga quando olhamos lá de cima a próxima queda na montanha-russa. Estar apaixonado, é, por si só, andar numa montanha-russa. Arriscar uma aventura de extremos. Entregar a própria vida ao instante, desconsiderando qualquer futuro.
E não poderia ser diferente tratando-se do mais irracional dos sentimentos! Se ele não tivesse tamanha intensidade também não nos consumiria assim, de repente, com toda a sua força. Dizem que o amor é cego. Talvez. Mas, sem dúvida, a paixão, esta sim, é cega, surda muda, burra. Bella esquece dos perigos. Ao contrário, busca o perigo – movimento oposto ao que se espera de quando estamos normais. Repare você: quanto mais perigo, mais a paixão toma conta. E por mais tempo ela sobrevive. A paixão nos anormaliza durante os eternos minutos de sua existência.
Nossa, essa última frase até soou shakesperiana. Exagerada, intensa, romântica. E, enquanto estamos mergulhados nesta cegueira, torcemos para que o futuro nem ouse aparecer. Só o presente. Afinal, quanto tempo dura a paixão? O faiscar dos olhos, o estremecer da pele? A palpitação platônica ou real de desejar viver aquilo tudo para sempre?
Até que o tempo, inimigo maior, acaba vencendo. Ainda estamos apaixonados, porém mais ainda estamos amando. Tal qual deve ser quando aparece uma Lua Nova. Mudança de cenário, de sensação. A ansiedade por vê-lo acalma-se um pouco. A paz do amor tranquiliza. E agora estou anciosa de novo pra ver eclipse que mostra a historia pegando fogo! tenho acompanho todas as noticias do filme aqui pelo site e parece que vai dar oque falar !
Talvez, por isso, o caráter mortal da paixão. Se ela durasse para sempre, nos mataria do coração!
Um beijo,
Annie