+ uma entrevista de Miley Cyrus

“Você disse que se sentiu uma pessoa mudada enquanto filmava ‘The Last Song’. O que você quer dizer com isso?
Primeiro eu pensei que passar o verão em Goergia seria a mesma coisa do que estar em Los Angeles – um monte de pessoas e paparazzi me segundo o tempo todo. Uma vez que completamos a primeira semana lá, tudo começou a ficar calma. Eu mudei mais porque pude fazer coisas normais uma vez sem ter todos olhando e me julgando. Me senti sendo eu mesma lá.

Além da sua personagem no file, quais outros elementos de Ronnie e da história você se identificou?
O nome é meu favorito porque representa meu avô (Ron Cyrus). Tudo que eu faço, eu faço para fazê-lo ficar com orgulho. Eu amo música, mas eu não precisava necessariamente cantar no filme. Eu queria algo que fosse romântico e maduro, mas ainda que mantesse a base familiar porque é importante para mim. Então essas coisas não foram específicas pra mim, mas foram colocadas em minhas direção.

Você trabalhou diretamente com Nicholas Sparks nessas ideias?
Sim, ele vinha na minha casa para podermos falar sobre tudo. Sentado comigo onde eu ficava mais confortável fazia ele me conhecer mais para escrever o script. Ninguem realmente me conhecia até sentarem comigo e falarem comigo em um nível de amigo. Há algumas coisas que eu guardo para mim que não deixo ninguém no mundo saber.

Você vê seu público indo na direção dos mais velhos com esse filme?
Com certeza. Acho que o filme não é o que as pessoas esperam. Não é algo grande, de sorriso falso. É natural e real e é isso que quero que vejam no filme.

Você vê que é uma fase se transição na sua carreira?
Sim. Não acho que signifique necessariamente pular de um lado ou outro. Eu não preciso dizer ‘Oh, eu tenho sido tão legal por tanto tempo, agora preciso ficar dark’. Essa não é quem eu sou. Eu não preciso sair e fazer coisas idiotas. No final, você meio que acaba com você mesma com esse tipo de comportamente. Sinto como se pessoas fossem para a direção contrária quando elas foram uma estrela jovem por tanto tempo. Assim que eles perceberem isso, será como ‘Essa é quem eu sou – eu não ligo para o que as pessoas pensam!’ Você obviamente se importa com o que as pessoas pensam ou não estaria tentando chocá-las.

Você sente alguma pressão para manter o mesmo intenso nível de visibilidade assim que a próxima fase que você trabalha chegar?

 Eu espero que sim. Só porque Hannah Montana para não significa que a mania que me seguiu por um tempo tenha que parar. Música tem sempre sido parte da minha vida, mas sempre houve a pressão para ter minhas músicas divulgadas. Estou cansadas de limites e fronteiras. E o que eu tenho que fazer. No final do dia, essa é a minha carreira e a minha vida.

Como você se sente sobre o fim de Hannah Montana?

Eu fiz os testes para Hannah Montana quando tinha 11 anos. Vou fazer 18 esse ano. Não foi realmente minha decisão sair disso, mas pensei que estava me pegando de volta como atriz de filmes. Eu não me levo tão a sério. Mas não há como eu ter 18 anos e tentar ter respeito interpretando uma personagem de 12 anos. Não posso fazer isso minha vida toda. Agora preciso viver minha vida de modo mais real.

Como você se sente sendo conhecida por Hannah Montana talvez pelo resto da sua vida?

Eu sempre quis que esse fosse meu nome. Mas eu não estou tentando esquecê-la porque sem Hannah Montana eu não seria o que sou hoje. Tenho orgulho de onde comecei e como a série fez história. Mas quando meu primeiro CD foi lançado, as pessoas começaram a me chamar pelo nome e não por Hannah Montana. Isso foi algo bem importante pra mim. Não estava tentando fugir de Hannah Montana, e não estou fazendo isso agora. Mas em alguma hora você tem que se separar de você mesma porque você não quer ser atacada por isso a sua vida toda.
                                                  Postado Por Bernardo